Ferramentas colaborativas online melhoram engajamento dos funcionários

As empresas precisaram criaram novos canais de comunicação: a demanda cresceu com o trabalho remoto e o diálogo se tornou mais relevante. Com isso, o papel da comunicação interna e a necessidade de escuta ao colaborador tornou-se ainda mais essencial.

“A questão da escuta e da própria reinvenção da comunicação é algo que sempre apostamos na Klabin. É inerente ao papel de comunicadores e a nossa atuação. E, no ano passado, isso foi muito potencializado, porque nós realmente precisávamos chegar no colaborador. Em especial, com as informações da Covid”, explica Carime Kanbour, gerente de Comunicação, Marca e Relações Institucionais da Klabin, durante o Fórum Empresas que Melhor se Comunicam com Colaboradores.

Ela participou do painel “Comunicação Onipresente”, ao lado de Juliana Mello, coordenadora de Comunicação Interna da MRV e Daniely Gomiero, diretora de Comunicação Corporativa e Responsabilidade Social da Claro e VP de Projetos do Instituto Claro.

Diálogo horizontal

Para manter o time motivado, um dos caminhos foi adicionar reuniões entre lideranças e colaboradores. “O Fala Claro é uma reunião mensal, na qual nosso presidente investe 50 minutos para conversar com os colaboradores”, explica Daniely. Segundo ela, isso tem sido extremamente importante. E o home office foi fundamental para criar a percepção dessa necessidade, de ter o presidente falando de uma horizontal.

“Os colaboradores mandam as perguntas antecipadamente e o presidente responde durante a reunião. Além disso, ele também dá os seus recados, como aconteceu no mês de junho, em que o tema foi a diversidade”, conta.

Ferramentas colaborativas online

É inegável que durante a pandemia plataformas digitais estabeleceram seu território. Exemplo disso são as ferramentas colaborativas online. “A gente conseguiu consolidar a Minha Klabin, que é a intranet da empresa. Não fomos para o WorkPlace, mas trabalhamos bastante para deixar a ferramenta atrativa e acessível para todo mundo”, ressalta Carime, da Klabin.

Ela aponta que, para a ferramenta ser democrática e chegar a todos, não é necessário ter um e-mail corporativo e o acesso é pelo celular. “Estamos com 95% dos nossos colaboradores acessando – incluindo o público do campo. O que julgamos como um sucesso, ainda mais para uma empresa que não tinha essa cultura de comunicação digital”, comemora Carime.

Workplace

Já a MRV, para manter os funcionários engajados, implantou o Workplace em 2019. Até então a comunicação era unidirecional. A partir disso, estabeleceu-se como uma comunicação plural.

Com o WorkPlace a comunicação se tornou mais democrática. As lives já eram feitas antes da pandemia, pela sua simplicidade e presença de líderes. A empresa promoveu uma série de encontros online falando sobre saúde mental e lives de “Fale com o Líder”. “A proximidade com a alta direção foi muito importante”, afirma Juliana Mello.

Em plataformas como o WorkPlace em que todos os funcionários postam, a comunicação interna não é mais “dona” do diálogo. Transforma-se em uma comunicação onipresente. “A gente tem um papel mais construtivo. Ajudamos as áreas a construir um caminho de comunicação que seja eficiente e que entregue valor para aquele colaborador que está recebendo. Senão vira spam. É um trabalho de curadoria e consultoria para as áreas’, diz Juliana.

Narrativas e pluralidade na comunicação

“As narrativas sobre as empresas já não estão mais nas mãos das mesmas. Então, por que dentro da casa a narrativa tem que estar na boca da comunicação interna? O colaborador como produtor de conteúdo é uma realidade e alguns paradigmas são quebrados nesses momentos”, diz Juliana.

Daniely, da Claro, ressalta a importância da rede para conhecer os funcionários das empresas e as suas histórias. “Quem são nossas pessoas?”, indaga. Afinal, comunicação precisa de conexão. Por conta disso, o uso do e-mail passou por transformações, assim como o modo como os recebemos. Por não gerar tanto engajamento, ele é colocado de lado pelos funcionários, mesmo aqueles que compõem o setor administrativo.

Engajamento na liderança

No entanto, o maior desafio segue sendo o engajamento da própria liderança. “Temos pensado muito dentro da Claro em como dar esse passo. Como a gente aproxima essa liderança, engajar e envolver esse líder, e mostra para ele a importância desse movimento? O que é importante que saia da boca dele para o time dele?”, questiona Daniely.

Carime, da Klabin, endossa: “Não é só na crise que o líder se expõe, ele fala todo dia”. Portanto, é importante que a liderança esteja preparada e alinhada com a comunicação interna.

 

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Fonte: www.portaldacomunicacao.com.br

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